sexta-feira, 15 de maio de 2015

Épilogo

Oito anos depois …

Eu queria poder colocar um só sentimento em tudo o que eu estava a sentir agora. Tudo o que eu estava vivendo ao longo desses oito anos, todas as experiencias, todos os momentos bons e maus e todas as conquistas. Porque tudo o que eu estava sentindo agora olhando a familia que eu contruiu ao longo do tempo era muito além de simples felicidade, era muito mais que isso. Para mim nestes ultimos anos tudo ao meu redor parecia mais colorido e feliz.

Meio gay da minha parte pensar assim, mas eu gostava da forma como estou vendo as coisas agora. Era incrivel como uma só pessoa podia fazer com que eu visse as coisas por outro angulo, me ensinando coisas que eu nunca imaginei saber – como dividir meu tempo entre o trabalho e familia por exemplo – me ensinando a ver sempre em primeiro lugar o amor em vez do dinheiro e trabalho.

Nestes oito anos de relacionamento, cinco deles de casamento, eu pode ser um homem melhor e mais presente para a minha familia. Vanessa era a causa de toda a minha mudança.

Como meu pai sempre me disse: Por detrás de um grande homem á uma grande mulher.

A Vanessa era sem duvida a minha grande mulher.

Sorri com esse pensamento enquanto observava a Vanessa que estava sentada na enorme cadeira de praia em frente á piscina segurando no colo o nosso filho mais novo de 9 meses Brian, enquanto Matilde que estava com os seus 13 anos, Damon com os seus 14 anos e os gemeos Marcus e Sabrina de 8 anos brincavam na piscina para crianças que havia na nossa nova casa.

De onde eu estava podia ver o enorme sorriso que ela sempre mantinha nos lábios enquanto balbuciava alguma coisa para o Brian que ria e batia palmas animado. Ri quando ele de repente pegou nos cabelos dela e os enfiou na boca fazendo a Vanessa gargalhar e tirar o cabelos das mãos dele com cuidado para não o machucar.

Nunca em toda a minha vida pensei poder ver uma imagem tão doce como essa. Vanessa era uma mãe super carinhosa, sabia impor ordem sem assustar ou levantar a voz, colocando qualquer “mãe do ano” no chinelo. Sorri mais uma vez bebericando a minha cerveja.

Esta era a imagem quase constante que eu tinha sempre que chegava do hospital. Vanessa ao redor dos nossos filhos depois de chegar do trabalho. Ela fazia questão de fazer o jantar todas as noites, por isso despensava as empregadas e a babá que ficava com eles durante o dia para termos o nosso momento em familia, sem ter estranhos ao nosso redor.

O latido de Tobby fez com que tirasse a minha atenção da minha familia e olhasse em sua direção.

Nós haviamos adotado o cachorro na primeira gestação de Vanessa. Ela havia sismado que as crianças iam se sentir colocadas de lado caso nós acabassemos nos distraindo demais com os gemeos, por isso nós haviamos adotado Tobby para alegria de Damon e Matilde.

Tobby era um enorme huski sibiriano branco com olhos azuis. Ele era bonito e o animal de estimação mais leal que a Vanessa e as crianças alguma vez teriam em toda a sua vida. 
Mesmo que ele fosse das crianças, ele sempre seguia a minha esposa para todo o lado. 
Foi engraçado nos ultimos meses de gestação dela. Sempre que ela gemia de dor ele era o primeiro a correr em sua direção e latir desalmadamente como se perguntasse o que havia de errado.   

Ele latiu mais uma vez chamando a minha atenção novamente e eu sorri em sua direção e em resposta ele apontou com o focinho para a bola de ténis que estava aos meus pés. Ri me abaixando pegando na bola e a rodei na minha mão libre.

Estava na hora de eu me juntar á minha familia em vez de ficar observando de fora.

- Vem Tobby vamos nos juntar á familia.

Mais uma vez ele latiu e saiu caminhando calmamente para o jardim comigo atrás. A cada passo que eu dava as gargalhadas das crianças ficavam cada vez mais altas junto com os gritinhos animados de Brian que se mexia violentamente no colo da minha mulher.

Ele era tão ativo e bonito que dava vontade de o morder e apertar o tempo inteiro.

- Calma meu amor! – Ela disse rindo da animação do bebe que voltou a gritar e a se agirtar no colo dela.

- Eu acho que o pequeno Brian está querendo ir a algum lugar você não acha amor? – Perguntei rindo fazendo com que ela se virasse na minha direção com aquele enorme sorriso que sempre me hipnotizava.

Isto sim fazia o meu dia melhorar. Nada melhor do que chegar em casa e ser recebido por um enorme sorriso como esse. Era lindo de se ver.

- Amor você chegou! Não ouvi o carro chegando!

- Com toda a festa que as crianças estão fazendo é meio complicado você ouvir amor. – Ri dando um pequeno beijo em seus lábios e me sentar no espaço que havia na sua cadeira. 
– Chegou mais cedo do trabalho hoje.

- Os privilégios de ser a presidente. E voce? Com foi seu dia?

O latido de Tobby interrompeu a nossa conversa e fez com que eu olhasse em sua direção. Ele estava sentado aos meus pés abanando alegremente a sua enorme cauda olhando para mim.

Eu havia me esquecido que ele queria brincar. Revirei meus olhos para ele e joguei a bola o mais longe possivel, logo de seguida ele correu velozmente atrás do objecto fazendo Brian gritar e bater palmas animado.

Ri da animação do meu filho mais novo. Olhei para ele ao mesmo tempo que ele esticava os braços na minha direção. Sorri pegando nele ao colo.

- Oie pequeno pulgar como você esta hoje? Deu muito trabalho para a babá? Cantou ela? – Ele grunhiu enfiando o seu punho na boca olhando dentro dos meus olhos. – Claro que  você cantou e conquistou ele né? Você é um garanhão mostra pra elas como se faz!

Ele riu com a minha conversa sem sentido e escondeu o rosto em meu peito me fazendo rir também. Olhei na direção da minha mulher a vi com uma sobrancelha erguida.

- Com que então conquistar a babá ein Senhor Efron?

- Que isso amor é só brincadeira ela nem é tão bonita assim. – Comentei a fazendo abrir a boca espantada. Merda. – Quer dizer não que eu tenha reparado. Não me olhe assim amor… Vanessa não faz assim votle aqui eu estava brincando …


Fim …

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Acabou. 
Mais um dos meus antigos blogs chegou ao fim. 
Espero que tenham gostado do final da nossa historia!
Agora está na hora de começar uma nova! 
Hope será estreiada dia 17 ou seja no domingo!
Passem por lá e sigam o blog pf!
Beijos e Até mais!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Capitulo 13


[…]

Folga passada. Junto com a semana que havia passado mais rápido do que eu pode imaginar.

Como meu pai havia dito Vanessa não me deixava margem para erro. Ela mesma havia ligado para a minha secretária, me mantendo longe dos plantões pelo menos por três semanas, reagendando minhas consultas que geralmente eu efectuava de noite para alguns dos meus pacientes mais ricos e reorganizando meu cornograma de trabalho.

Agora eu tenho horário para entrar e sair do trabalho. A única coisa que ela não havia mexido era com as reuniões com o diretor do hospital. Eram reuniões importantes então nesses dias ela deixava o jantar dentro do forno. Geralmente essas reuniões duravam horas, seguindo de um jantar e depois uma saida para um bar famoso onde os homens podessem relaxar e beber olhando algumas mulheres dançando nuas em cima de um palco.

Sim eu já havia ido a uma dessas “after” reunião. Mas eu agora fazia questão de despensar o jantar e a saida para poder estar junto da minha familia antes que fossem dormir.

Sempre conseguia apanhar Matilde e Damon acordados vendo algum filme enquanto Vanessa estudava no canto do sofá rodeada de todos os seus livros e apontamentos. Era uma sensação tão boa ver como as coisas estavam finalmente entrando no sitio. Suspirei olhando o teto branco do meu quarto.

Eram mudanças que eu não estava contando, mas que estava amando. Saber que ela estava me mantendo em meus pés e me fazendo participar ainda mais na vida de Matilde e Damon. Entre nós as coisas estavam indo cada vez melhor. Na maioria das vezes ela agia como minha mulher em vez de só minha namorada. Isso me fazia sentir o homem mais feliz do mundo.

Definitivamente minha vida estava entrando no eixo correto. Finalmente eu sentia que estava fazendo a coisa correta com a minha filha, minha namorada e o meu quase filho. Sim porque Damon era como um filho para a Vanessa o que fazia ser um quase filho para mim também.

- Está saindo fumo negro pelas suas orelhas de tanto que você pensa amor.

A voz doce e brincalhona da Vanessa fez com que eu erguesse a cabeça da almofada e olhasse em sua direção. Ela estava encostada no batente da porta do banheiro usando uma das suas camisolas sexy’s de dormir. Desta vez a cor era vermelha sangue. Ela estava me testando só podia ser isso.

Mordi meus lábios contendo um gemido de aprovação quando meus olhos foram subindo reparando em cada detalhe do seu traje até que vi que na parte dos seios eram completamente transparente, me dando a visão perfeita dos seus mamilos que estavam duros contra o tecido.

Tomei um impulso me sentando na cama enquanto ela caminhava na minha direção, rebolando levemente seus quadris. Parecia uma gata sexy com seus cabelos volumosos caindo ao redor dos seus ombros e um pouco de batão vermelho em seus lábios dando um pouco mais de volume a eles.

- Você tentou ser engraçada agora. – Sussurei quando a vi subir na cama enorme e gatinhar na minha direção, me dando a visão perfeita dos seus seios.

- Achei que tinha conseguido. Afinal tenho a sua total atenção agora. – Ela sussurrou puxando o lençol que tapava meu colo para longe.

Ela nesse momento pude ver a enorme eroção que havia se formado em minha calça de dormir. Suspirei quando ela jogou o lençol longe e se sentou em meu colo, bem em cima da minha eroção. Suspirei colocando as mãos em suas coxas nuas.

- Você deveria de saber que não precisa de humor para chamar a minha atenção amor. – Sussurrei roucamente deslizando minhas mãos pelas suas coxas enormes e bem trabalhadas. Ela estava quente por debaixo das minhas mãos. – A que se deve essa supresa deliciosa?

Ela deu um pequeno sorriso e mordeu meu lábio inferior o puxando levemente. Um gemido baixo saiu por entre meus dentes e minhas mãos subiram até sua bunda apertando com força. Vanessa gemeu contra a minha bunda rebolando seus quadris contra a minha enorme eroção.

- Eu te quero. Isso que se deve.. – Sua voz estava rouca e baixa destilando desejo e fome. Da mesma fome que eu sentia agora. Fome por ela. – Não sabe o quanto eu te desejo. O quanto eu quero que você me tome, me possuo, me preencha. – Minhas mãos subiram por dentro do seu vestido encontrando suas costas. Me dei conta que não havia calcinha. – Me tome pra você. Me faça definitivamente sua.

Puta que pariu!

Num movimento rápido nos virei ficando por cima do seu corpo perfeito. Ela sufocou um grito agarrando com força meus ombros enquanto eu me acomudava no meio das suas pernas torneadas. Seus cabelos negros estavam espalhados pelos travesseiros formando uma espécie de cortina ao redor da sua cabeça. Uma deusa.

A minha deusa.

Sorri com esse pensamento e ergui sua camisola insinuante revelando sua pele nua. Por debaixo daquela camisola ela não estava usando absolutamente nada, me deixando cada vez mais existado com a visão dessa mulher completamente nua.

- Nua ahn? – Sussurrei passando a camisola por cima da sua cabeça a jogando em qualquer canto do quarto.

- Pra que empecilhos, quanto mais rápido agente ficar nua mais rápido eu tenho você. – Ela sussurrou de volta cravando suas unhas em minhas costas, me puxando para baixo de encontro a ela. – Me beija.

Soltei um gemido invadindo sua boca com a minha lingua. Seu sabor doce me envolveu me fazendo colar ainda mais meu corpo no seu sentindo cada parte do seu corpo quente e nu contra o meu, semi vestido. Neste momento eu queria estar nu para poder sentir toda ela em mim.

Merda. Malditas roupas para que que elas servem mesmo?

Suas mãos desceram pelas minhas costas enquanto minha boca e língua duelavam entre si. Nossos corpos ondulavam um contra o outro criando um atrito gostoso que fazia todo o meu corpo cantarolar por mais.

Gemi em sua boca quando suas mãos entraram dentro das minhas calças e agarraram minha bunda com vontade. Empurrei meus quadris contra os dela a fazendo gemer e rebolar contra meu membro ainda tapado.

Precisava me livrar dessa roupa antes que eu enlouquecesse.

Soltei seu corpo quente e pulei para fora da cama me livrando rapidamente das minhas roupas. Olhei pro seu corpo deitado no meio da enorme cama e gemi com a visão dos deuses que eu estava tendo nesse momento. Toquei meu membro enorme que latejava dolorosamente.

Ela se remexeu na nossa cama abrindo as pernas como se me chamasse enquanto passava as mãos pelos seus seios em direcção ao seu centro que estava escorrendo todo o seu prazer.
Merda ela não iria fazer isso comigo!

Merda ela fez!

Assim que seus dedos alcançaram sua entrada um gemido saiu por entre seus dentes. Sem esperar um minuto mais pulei para cima da cama, mas algo quase correu mal porque meio que pulei para fora quase caindo, fazendo Vanessa rir e tapar seu rosto.

Corei levemente pelo meu descuido e gatinhei para cima dela. Mesmo com toda a minha agitação e vergonha por quase ter tombado da cama, o meu tesão não havia diminuído mesmo que ela continuasse rindo de mim.

- Sabe você já pode parar de rir de mim sabia? – Resmunguei me colocando entre suas pernas a fazendo ofegar pelo contacto do meu membro com a sua entrada quente.

Ela olhou na minha direcção dando um sorriso malicioso e abraçou meu pescoço.

- Desculpa mas foi engraçado ver seu pénis balançando enquanto você tentava não tombar para trás.

Antes que eu pudesse reclamar da sua piadinha ela colou a sua boca na minha, ao mesmo tempo que suas pernas rodeavam a minha cintura e me puxava para baixo fazendo a ponta do meu membro deslizar deliciosamente por todo o comprimento da sua entrada.

Merda ela estava tão quente que dava vontade de enfiar de uma vez por todas e acabar com essa agonia que eu estava sentindo agora.

Sua boca se tornou ainda urgente na minha e seus quadris rebolaram contra os meus deixando meu pai alinhado directamente na entrada do seu corpo me dando o total acesso. 

Gemi em sua boca agarrando sua coxa com força enquanto deslizava suavemente para dentro do seu corpo quente sentindo a sua carne apertada me envolver pouco a pouco me deixando completamente fora de mim.

- Oh deus! – Ela gemeu separando sua boca da minha quando meu membro alcançou a pequena barreira.

Arfei olhando dentro dos seus olhos castanhos procurando qualquer coisa que me impedisse de a tomar definitivamente para mim. Mas a única coisa que eu encontrei dentro dos seus olhos foi aceitação e aprovação para continuar.

Fechei meus olhos fortemente tentando me concentrar para não machuca-la. Meu deus ela era tão quente e apertava que dava vontade de enfiar rudemente e me perder ali, para nunca mais voltar ao mundo real.

Merda se concentra!

- Por favor amor não me faça esperar mais…

Seu sussurro desesperado fez com que o meu cérebro entrasse em colapso. Num movimento rude e rápido me enterrei completamente em seu corpo virgem a fazendo soltar um grito e morder o meu ombro direito com força.

Parei ficando o mais imóvel possível esperando que ela se habituasse ao meu tamanho. Minha respiração estava pesada e completamente fora do controle, assim como o meu coração batia descompassado contra as minhas costelas. Era quase doloroso, mas era uma dor bem vinda.

Respirei fundo antes de olhar no rosto da minha mulher e a vi sorrindo de olhos fechados, enquanto pequenas lágrimas rolavam pelas suas bochechas vermelhas.

- Tudo bem? – Perguntei distribuindo beijos suaves ao longo do seu pescoço e ombro. Ela riu abraçando meu pescoço me fazendo sorrir contra a pele do seu ombro.

- Mais do que bem amor. – Ela rebolou contra mim me fazendo gemer. – Você pode continuar por favor?

- Foda-se sim!
[…]

Meus dedos passeavam ao longo da coluna suada da Vanessa enquanto ela brincava com os meus mamilos me deixando completamente arrepiado com o seu toque ousado. Meu corpo ainda estava sobre aquecido das nossas atividades recentes. Só de lembrar de como ela havia se desfazido em seu prazer nos meus braços enquanto eu a fazia minha uma e outra vez fazia meu corpo procurar pelo dela novamente.

Tinha sido uma das melhores exprencias da minha vida. Eu juro que podia sentir todo o amor que eu sentia por ela e ela por mim em cada toque e em cada olhar que agente trocava enquanto agente tomava o prazer um do outro vezes e vezes sem conta.

- Casa comigo? – Perguntei num impulso olhando o teto do meu quarto.


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Oie meninas!!! 
Aqui está mais um capitulo para todas vocês! 
Estamos entrando na reta final de My Dear Nanny! Conto escrever mais três capitulos até finalizar a historia ok? 
Deixem seus comentarios para eu saber a vossa opnião!
Beijos e ate mais!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Capitulo 12

[…]

Eu não podia me controlar. Tudo parecia bem demais para ser verdade. Vanessa havia se encaixado perfeitamente bem no meio da minha familia, pode ver a empolgação da minha mãe enquanto o jantar rolava animadamente. Minha filha rodeava a mesa, indo de colo em colo enquanto era seguida por um Damon envergonhado. Ele parecia completamente deslocado no meio daquela bando de loucos falantes, mas pela forma como seus brilhavam sempre que Matilde o puxava para ficar junto de todo o mundo ele estava feliz, assim como todos nós.

Ashley estava sentada entre meu pai e o namorado dela rindo de alguma coisa que o nosso irmão mais velho estava dizendo, fazendo a mulher dele soca-lo ficando completamente vermelha. Alguma coisa maliciosa como sempre. Ri com a situação voltando a minha atenção para Vanessa e minha mãe que continuavam a conversa entre elas sem se importar com os outros ao redor.

Elas sorriam, gesticulavam, riam e voltavam a cochichar. Eu adoraria saber o que tanto eles falam, mas pelo que parecer não saberia até perguntar á Vanessa mais logo em nossa cama.

Voltei a minha atenção para outra coisa sem ser minha mãe e ela. Tentei me concentrar na conversa de Ashley e meu pai mas não estava conseguindo. Tudo que eu estava conseguindo me concentrar era na risada animada da Vanessa e do sorriso de aprovação que a minha mãe mantinha em seu rosto enquanto conversava com ela.

Eu sabia que eles já a conheciam, mas saber que eles estavam a aprovando como minha namorada, me enchia de uma felicidade tão grande que eu não sabia o que fazer ou dizer. Mas o sorriso que eu tinha em meu rosto parecia não querer se desfazer. Tudo estava perfeito.

Foi despertado do meu encantamento quando as minhas calças foram puxadas, me fazendo olhar para baixo. Damon estava me olhando com seus enormes olhos castanhos e suas bochechas estavam vermelhas, do mesmo jeito que Vanessa corava sempre que estava sem graça.

- O que se passa Damon? Não está se divertindo? – Perguntei pegando nele ao colo. Ele se aconchegou em meu colo deitando a cabeça em meu ombro.

- To com soninho. – Ele sussurrou me fazendo sorrir. Passei os braços ao seu redor.

O jantar já estava terminado e pelo avançar da hora era normal que ele estivesse cansado. Beijei sua testa o aconchegando melhor em meu colo.

- Vou colocar você na cama ou quer esperar todo o mundo ir deitar? – Perguntei passando a mão em seus cabelos grandes demais. Teria que leva-lo ao barbeiro quando eu for cortar o meu. Talvez ainda essa semana.

Ele somente assistiu com a cabeça e se aconchegou ainda mais em mim. Me ergui da cadeira, chamando a atenção de todos ao redor. Vanessa olhou para mim e depois para Damon e ergueu uma sobrancelha em nossa direção.

- Está tudo bem amor? – Ela perguntou se erguendo da cadeira em que estava. Ergui uma mão a detendo.

- Não precisa se preocupar morena eu trato disso. Está somente na hora de colocar as crianças na cama. Está tarde de qualquer das formas.. - Ela assistiu com a cabeça e se sentou novamente. Olhei para Matilde que já estava dormindo no colo do meu pai. Não daria para levar os dois no colo. Suspirei. – Pai traga Matilde pra cima ela esta completamente apagada em seu colo.

- Claro filho.
[…]

Depois de deitar Damon em sua cama, foi até ao quarto da minha pequena princesa dar meu beijo de boa noite. Meu pai ainda estava lá sentado observando a minha pequena dormindo. Pelo sorriso que ele tinha em seu rosto, sabia que ele estava feliz.

Me sentei na cadeira que ficava ao lado da cama e fiquei esperando que ele começasse a falar. Sabia que ele estava mortinho para dizer alguma coisa desde do inicio da noite.

- Estou feliz que finalmente conseguiu encontrar a mulher que irá completar a sua vida. – Ele sussurou me fazendo olhar para ele. – Conheço Vanessa desde que ela apareceu lá em casa junto com a sua irmã e sua filha. Ela era engraçada e fazia a sua filha rir, acho que ela fazia isso para que Matilde não sentisse a sua falta.

Suspirei tentando não me sentir afetado. Me lembrar do que eu havia feito com a minha pequena filha me consumia, me fazendo sentir ainda mais culpada. Até meu pai podia ver o sofrimento de Matilde enquanto eu desaparecia por dias para poder trabalhar.

- Vanessa foi um anjo que apareceu nas nossas vidas. – Sussurrei olhando para o rosto sereno da minha Matilde. – Sinto muito por ter sido tão ausente durante tantos anos.

- Zac olhe para mim meu filho. – Olhei em sua direção como ele havia me pedido. Seus olhos azuis estava me observando atentamente. – Você foi um pai muito cedo, não estava pronto para isso. Logo depois Megan foi embora te deixando um bebe pequeno que mal havia aberto seus olhos para o mundo com você. Você teve que batalhar por tudo o que tem hoje, contando somente com a nossa ajuda. – Ele suspirou olhando para a Matilde. – Você estudou enquanto tinha que ser um pai. Trabalhou tanto para poder dar tudo o que ela tem hoje, mesmo que não justifique a sua ausencia, pelo menos você o fez pelo bem dela, não para vadiar enquanto sua fiha precisava de você. – Ele voltou seus olhos novamente para mim. Seus olhos mantinham pequenas lágrimas em seus olhos. – Vanessa foi só o gatilho para a sua volta á familia. Agora tudo vai ficar bem eu tenho a certeza que você irá ser tudo o que essa familia precisa. Você está começando a sua familia.

- Tenho medo de magoar. Voltar a desaparecer por causa do meu trabalho. – Sussurrei apertando minhas mãos juntas tentando controlar as minhas emoções. – Vanessa não me perdoaria se eu a magoasse ou magoasse as nossas crianças.

Ele colocou a mão em minha perna e sorriu na minha direção mesmo com todas as lágrimas se acomulando em seus olhos. Esta era a primeira conversa que agente tinha sobre o futuro, depois do nascimento de Matilde.

- Vanessa não vai deixar você se desleixar disso eu tenho a certeza. Sua mãe fez o mesmo comigo. Sempre que eu me focava demais no trabalho ela me puxava de volta e me dava um sermão sobre familia e tempo. Por isso que nosso casamento durou tanto tempo. Sua mãe era a minha base. Faça da Vanessa a sua base.

Assisti com a cabeça deixando minhas lágrimas rolarem. Eu sabia que ele estava certo. Vanessa era sem duvida tudo o que eu estive procurando para mim durante anos. Ela não me abandonaria e nem me deixaria errar com nenhum deles. Eu sabia disso.

[…]

Olhei para os carros da minha familia se afastando enquanto meus braços estavam ao redor do pescoço da Vanessa que estava á minha frente. Apoei mieu queixo em sua cabeça sentindo o cheiro doce do seu shampoo.

- O que tanto você conversava com a minha mãe? – Perguntei olhando os portões da minha propriedade se fechando lentamente após a saida dos carros.

- Sobre como você e seu pai são parcidos em suas escolhas. Ela me contou algumas das suas peripecias infantis e alguns conselhos. – Ela suspirou apoiando a cabeça em meu ombro me fazendo afastar minha cabeça para não machuca-la com o meu queixo. – Você demorou um tempo com seu pai no quarto. Está metido em sarilhos?

- Não. Só uma conversa sincera de pai para filho. – Beijei sua testa e sorri. – Pelas palavras dele você veio para ficar. E que você irá me colocar na linha quando eu resolver fuder com tudo novamente. Bom não nessas exatas palavras mas deu para perceber o que ele me queria dizer.

- Definitivamente você entendeu a coisa. A nossa coisa é para sempre.

Dito isso ela saiu dos meus braços e entrou dentro de casa me deixando ali no hall de entrada. Um sorriso enorme se abriu em meus lábios e olhei pro céu cheio de estrelas. Sem duvida ela era o meu futuro mais do que certo.


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Oie meninas aqui esta a atualização da fic!
Esta fic está entrando na reta final mas já tenho uma nova fic planeada para a substituir. Já a estou escrevendo e tudo mais para mais cedo ou mais tarde poder posta-la! 
Se chamará Dama de Honra! É uma comédia romantica!
Enfim comentem e espero que gostem!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Capitulo 11

- Como assim você já conhece a minha familia Vanessa? - Sussurei olhando em sua direção completamente confuso.

Ela soltou uma pequena risada e caminhou até mim se sentando em meu colo. Abracei a sua cintura quando ela rodeou seus braços em redor do meu pescoço sem tirar seus olhos do meu rosto assim como eu estava com os meus olhos fixos em seu rosto, tentando a todo o custo entender o que ela tinha acabado de me dizer e observando cada uma das suas feições.

Quando e como ela havia conhecido a minha familia? Ou melhor como ela não fugiu de toda essa loucura? Eu estava curioso e confuso.

- Bom foi um dos fins de semana em que você estava trabalhando. - Ela beijou levemente a ponta do meu nariz chamando novamente minha atenção. - Ashley veio nos pegar e fomos lá passar o dia. Sua mãe tinha nós pedido para nós irmos lá já que fazia algum tempo que não via a menina então eu concordei em levar ela e o meu irmão até lá. - Ela olhou dentro dos meus olhos e deu de ombros. - Eu deixei mensagem para você, mas acho que você nunca chegou a ler.

Suspirei levemente e apertei sua cintura num pedido mudo de desculpas. Estas eram uma das milhares de coisas que eu havia perdido. Eu me sentia um pouco culpado com tudo isso, mas eu estou disposto a mudar e a compensar cada uma das minhas falhas perante eles.

Olhei dentro dos seus olhos, procurando uma maneira de dizer o quanto eu sentia e o quanto eu me culpava por ter sido tão ausente desde que ela aqui chegou, mas antes que eu podesse dizer alguma coisa duas mini pessoas apareceram na porta pulando na ponta dos pés. Vanessa beijou levemente minha boca antes de se levantar do meu colo e caminhar na direção das crianças.

Me levantei ainda em silêncio ouvindo a interação continua entre aqueles três. Eles estavam alegres e falando ao mesmo tempo. Eu não entendia nada do que eles estavam falando mas sorri, era uma das melhores imagens que qualquer homem podia ter. Não cabe em mim ainda o porque de eu ter estado tanto tempo longe de algo como isso.

Passei a mão em meus cabelos tentando tirar aqueles pensamentos negativos da minha mente e continuei os seguindo e observando enquanto desciamos o lance de escadas que nos levava em direçao ao primeiro piso.

Vi quando ela se dirigiu em direção á cozinha com minha filha e o irmão dela atrás. Segui atrás dos três ainda em silêncio enquanto as crianças cantavam alguma das suas milhares de músicas infantis com a Vanessa acompanhando.

Era tão doce observar todos eles interagindo que dava vontade de os seguir sempre para ter essa imagem durante todas as horas. Vi quando ela ofereceu uma bolacha de chocolate e recebendo um beijo na bochecha de cada um deles. Sorri ainda mais quando vi que eles se sentaram educadamente na mesa da cozinha comendo enquanto a Vanessa voltava a prestar atenção no fogão.

Sorri e caminhei em direção á Vanessa, abracei a sua cintura a fazendo sorrir e se encostar completamente relaxada contra o meu peito. Beijei de leve seu pescoço desnudo, devido ao seu rabo de cavalo alto, e sorri vendo ela se arrepiar e soltar um gemido baixo. Doce e quente tentação.

- Está tudo bem amor? - Sussurei em seu ouvido mordiscando um pouco a sua orelha. Sua respiração disparou e sua bunda se colou aos meus quadris.

Apertei de leve a sua cintura a sentindo mole em meus braços. Era tão bom senti-la ali tão entregue a mim e aos seus toques, que dava vontade de provoca-la a toda a hora só para a sentir assim.

- Você tem que parar de me provocar e ir colocar a mesa. Dispensei a empregada esta noite. - Ela sussurou de volta para mim e empurrou seus quadris contra os meus numa tentativa de me afastar dela.

Em vão já que eu me colei ainda mais a ela, a fazendo sentir a minha mais nova eroção. Ofeguei baixinho contra o seu pescoço e ela soltou um pequeno choramingo baixo ao meu sentir tão animado contra a sua bunda.

- Papai a campanhia está tocando! - A voz doce e inocente da minha filha me fez parar bruscamente e fez com que a Vanessa congelasse no sitio.

Puta que pariu eu estava me esfregando na Vanessa com as crianças aqui presentes.

 Merda merda merda! 

A Vanessa se afastou de mim e correu em direção á sala, concerteza indo atender a porta e eu olhei na direção das crianças que estavam completamente lambuzadas de chocolate olhando para mim com um sorriso enorme e inocente no rosto.

Suspirei saindo completamente daquela nuvém em que eu havia sido induzido e me virei de costas para as crianças. Respirei fundo procurando toda a minha lucidez.

De onde eu estava, já se podiam ouvir as vozes animadas de toda a minha familia. Respirei fundo mais uma vez e caminhei em direção á sala levando as crianças comigos ainda lambuzadas pela bolacha de chocolate.

No momento em que pisei na sala pode ver com satisfação minha mãe falando animadamente com Vanessa enquanto os restantes estavam já completamente á vontade espalhados pelos diversos sofás que havia ao redor.

- Boa noite familia! - Falei rindo quando minha mãe soltou a Vanessa e veio caminhando selepre na minha direção.

Seus pequenos braços rodearam a minha cintura enquanto eu passava os meus em redor das suas costas, num abraço doce e maternalmente quente. Eu não sabia como conseguia ficar tanto tempo sem ver ou até mesmo conversar com a minha mãe, que sempre havia me ensinado que familia sempre vinha acima do trabalho ou do lazer.

- Oh meu filho! Quanto tempo eu não te via! - Ela sussurou movendo suas mãos delicadas para o meu rosto me fazendo olhar em seus olhos castanhos esverdiados que estavam razos de água. Ela parecia estar transbordando de paz e felicidade nesse momento. - Tinha tantas saudades de você! Está mais magro e musculado! - Ela comentou fazendo todo o mundo rir.

- Oi mamãe! - Comprimentei beijando sua testa rindo - É bom ve-la denovo também. - Sussurei apertando suas mãos que agora estavam segurando meu rosto com delicadeza.

Ela suspirou de alegria e voltou a me abraçar ainda mais apertado que antes me fazendo sorrir.

[...] 

Depois de ter rodado nos braços de toda a minha familia eu me sentei com os homens enquanto as mulheres foram para a cozinha juntamente com a Vanessa. Olhei na direção das crianças que agora estavam brincando junto á janela. Sorri ao ver como eles se davam como irmãos.

- Então mano é dessa que você vira homem de familia ou vamos ter que esperar mais um ano para ter a honra de te ver com mais tmpo? - A voz debochada do meu irmão fez com que eu desviasse a minha atençao das crianças e olhasse em sua direção.

Ergui uma sobrancelha em sua direção e vi quando meu pai gemeu em frustação prevendo uma briga. Não hoje. Não queria estragar o jantar que a minha Vanessa havia planejado com tanta animação.

- Parece que vou virar um homem de familia meu irmão. Nunca que eu deixaria a minha Vanessa livre para qualquer marmanjo vir e roubar ela de mim. - Comentei fazendo meu irmão abrir um sorriso orgulhoso e o meu pai rir com prazer. - Estou pensando em refazer meus horarios e diminuir os meus plantões para duas vezes por cada duas semanas.

- Isso é uma optima ideia meu filho. Tem mesmo que aproveitar, é novo demais e tem uma vida inteira pela frente para criar a sua própria fortuna.

Bebi um pouco do meu uisque e olhei na direção da cozinha. Eu podia ouvir a confusão de vozes das mulheres que vinha de lá o que só me deixou ainda mais feliz por ela estar a ser tão bem aceite por todos eles.

Coloquei meu copo em cima da mesa e foi em direção da cozinha ouvindo a risada do meu pai, cunhado e irmão. Não me importei, só queria ver se estava tudo bem com ela. Entrei na cozinha e parei observando a cena á minha frente.

Ashley e Vanessa estavam em pé do lado do forno com um copo de vinho enquanto minha mãe e minha cunhada estavam sentadas bebendo também dos seus copos. Elas estavam conversando sobre algo que eu não prestei atenção. Aquela cena era tão perfeita que a vontade de enterniza-la tomou conta de mim.

Sem esperar mais nada, corri em direção ao meu quarto e peguei a minha camera, voltando rápidamente para o andar de baixo. Eu sabia que o meu pai, cunhado e irmão estavam olhando para todo o meu movimento, mas eu simplesmente ignorei. Voltei a parar á entrada da cozinha, encontrando ainda todas elas nas mesmas posições.

Posicionei a camera e simplesmente cliquei fazendo o flash disparar assustando as mulheres. Ri e olhei o ecrã digital da camera. Perfeita.

- Se divertindo Efron? - A voz divertida da minha namorada chegou aos meus ouvidos, me fazendo olhar em sua direção.

Seu sorriso era enorme e seus olhos estavam brilhando de felicidade, enchendo meu coração de amor ainda mais

- Pode acreditar que sim Hudgens!

domingo, 1 de junho de 2014

Capitulo 10


Depois de quase uma hora procurando por todas as coisas necessárias para o jantar de família, estávamos finalmente a caminho de casa.

Eu não fazia ideia de como podia ser divertido ver a forma como as crianças lidam uma com a outra ou até mesmo lidam em conjunto quando alguma coisa não as agrada.

Como no momento em que a Vanessa encheu o carrinho de legumes e frutas. 
Tanto a minha pequena como o Damon se revoltaram e começaram a argumentar com a Vanessa dizendo que se todos aqueles legumes fossem não haveria espaço para colocar todas as coisas boas que eles gostavam.  

Foi engraçado ver as caretas das crianças sempre que a Vanessa contra argumentava tudo o que eles diziam. É como o perfeito cenário de uma família feliz.

Nesse momento tudo o que eu podia ver era como desde que a Vanessa entrou na minha vida as coisas tem acontecido numa velocidade deliciosa.

A forma como eu foi capaz de deixar de lado por vários minutos o trabalho só para vir a um mercado. A forma como eu aprendi mais sobre a minha filha só a observando enquanto ela olhava e argumentava com a Vanessa sobre um alimento que ela gostava.

Eu não fazia a menor ideia que a minha pequena filha gostava de tudo o que era roxo. Menos os legumes é claro.

Coisas como esta me faziam ver o quanto eu venho perdendo desde que eu me afastei só porque o trabalho estava exigindo demais de mim.

A quantidade de vezes que eu deixei de brincar, conversas e até mesmo de passar um dia com a minha filha só porque eu tinha uma cirurgia ou até mesmo  um plantão para fazer?

Como eu pode mudar tanto, ficar tanto tempo e até mesmo ser tão egoísta ao ponto de deixar tudo o que eu tinha em casa pelo trabalho?

Agora ao olhar através do retrovisor do meu carro eu podia ver a felicidade em cada gargalhada, em cada sorriso e a cada gesto que ela fazia enquanto a Vanessa falava com ela ou até mesmo quando Damon fazia um comentário infantil sobre um desenho animado que eles tinham em comum.

Eu podia sentir neste momento o meu peito se enchendo de felicidade e esperança para um futuro melhor só de olhar toda essa felicidade que me rodeava.

De todas as vezes  que eu tentei achar a pessoa certa para trazer tudo isso para a minha vida e para a vida da minha pequena filha…

Parece que finalmente eu acertei!

Ao olhar para o rosto perfeito da Vanessa eu sei que finalmente acertei. A mulher perfeita que sabe o que quer, que sabe me fazer feliz somente ao sorrir para mim, a mulher que sabe lidar com os problemas sem se deixar ir a baixo, uma mulher forte e com ideais quase iguais aos meus e que sabe o que é ser feliz.

A mulher desenhada á minha imagem.

A minha mulher!

[…]

Eu não sei o porque de eu estar me sentindo tão nervoso neste momento. Eu posso sentir cada nervo do meu corpo suando a cada minuto que passa e a hora da minha família chegar.

Não como se eu nunca tivesse apresentado uma namorada á minha família. O problema é a minha família.

Tudo bem eu não sou uma pessoa muito normal, afinal eu comparo minha recém formada família a um comercial de margarina, mas os meus irmãos e cunhadas conseguem ser mil vezes pior que eu.

Por exemplo, a primeira vez que eu levei a minha namorada a casa meu irmão decidiu se vestir “adequadamente” para esse momento. Moral da historia? Meu irmão apareceu vestido de Elvis só que com um toque mais moderno.

Deus foi uma humilhação total naquele dia. Duas semanas depois a menina me deu um pé na bunda. Foi a primeira que me partiu o coração. Ou quase.

Tirando o dia em que minha mãe apareceu na escola depois de receber uma chamada do diretor e me agarrou enchendo meu rosto de beijos. Eu tinha acabado de completar 17 anos e ganho a minha bolsa de estudos para a faculdade de medicina em Washington.

Fala serio ela podia ter feito isso em casa. Mas não ela fez na frente de todo o mundo. Moral da história? Apelidinho filha da puta que me deram. Quero nem lembrar!

Agora é ou não é motivo para sentir medo do que vai acontecer essa noite?

- Hey esta tudo bem? – A voz baixa e doce da Vanessa me fez erguer a cabeça e olhar em sua direção.

Ela estava perfeitamente encostada ao batente da porta do meu quarto vestida numa calça jeans claras, uma blusa preta um pouco larga com um desenho animado qualquer da moda desenhado e um par de ténis pretas também.

Simples mas linda.

- Só um pouco assustado com o resultado desse noite. – Resmunguei enquanto terminava de atar os cardaços dos meus ténis. – Eles não são muito normais em dia de família por isso por favor se você achar que é demais apenas me avise sim?  – Alertei olhando em seu rosto.

Ela mantinha um sorrisinho tímido e irónico no canto da boca enquanto caminhava deliciosamente devagar na minha direção.

- O que você diria se eu contasse a você que eu já conheço a sua família?


Como é? 

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Olá meninas!! Depois de um tempo desaparecida po aqui voltei para mais um capitulo! Ele ja estava quase pronto mas a falta de pc e tempo nao estava dando para postar. 

Espero que tenham gostado!
Beijos e ate mais